terça-feira, 21 de setembro de 2010

O lúdico como ferramenta de apoio ao processo de ensino/aprendizado

Oi, povo =D

Já faz um tempinho que eu fiz uma postagem sobre jogos digitais auxiliando alunos a desenvolver habilidades em sala de aula ou até mesmo fora dela. Quem não leu, leia. É bem interessante esse assunto. =D

Hoje vou colocar aqui alguns links que falam do uso de jogos em geral como instrumento de facilitação do ensino de disciplinas escolares, não apenas os eletrônicos.

Alguns artigos são especializados em alguma disciplina, e mostram como aproveitar a curiosidade das crianças juntamente com a sua vontade de brincar para ensiná-las coisas fundamentais.

Seguem os links:
O Jogo e os Processos de Aprendizagem e Desenvolvimento: Aspectos Cognitivos e Afetivos - Por Thaís Cristina Rodrigues Tezani
Jogos eletrônicos como instrumentos de aprendizagem - Por Fabiana Silva
Reflexões Psicopedagógicas: O que é Matemática e como Ensiná-la? - Por Paula Cristina Correa Francisco
O uso do jogo de roles (roleplaying game) como estratégia de discussão e avaliação do conhecimento químico - Vários autores [PDF]
Jogos Pedagógicos no ensino da Língua Portuguesa - Por Cláudia Helena Paulino Bogas e Márcia Cristina Mazzari Rodrigues [DOC]




"Só grandes almas sabem a grandeza existe na caridade".
Jacques-Bénigne Bossuet

domingo, 19 de setembro de 2010

Escolas matam a criatividade?

Oi, cambada!

Depois daquela discussão toda que nós vimos entre o Paulo Freire e o Seymour Papert, achei um vídeo interessante num rumo meio parecido.

Achei esse vídeo através do blog English Experts (que, aliás, é uma ótima fonte de estudo para aqueles que andam enferrujados no inglês ou que estão estudando por conta própria.

Aí embaixo vai o link. O vídeo está com áudio em inglês, mas há uma opção de inserir legendas nele. Embaixo do botão de reprodução tem uma caixinha pra escolher o idioma da legenda (Portuguese (Brazil)).

http://www.ted.com/talks/ken_robinson_says_schools_kill_creativity.html

Espero que também apreciem =D

PS: Ah, outra coisa, nesse site do vídeo é possível encontrar várias e várias palestras sobre os mais diversos assuntos. Recomendo dar uma zapeada pelo acervo \o/




"A maior fraqueza de todas as fraquezas é a temer aparecer muito fraco"
Jacques-Bénigne Bossuet

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O uso da tecnologia da informática na educação. Uma reflexão no ensino com crianças.

Texto por Alessandro Marco Rosini

Este artigo reporta alguns fatores importantes da utilização de computadores por crianças e adolescentes na escola e consequentemente seus impactos diretos no aprendizado. A tecnologia da informação representa importante papel no cenário da educação, não devendo entretanto representar uma finalidade em si mesma, mas sim sendo utilizada como ferramenta auxiliar no processo cognitivo.

O artigo completo vc pode encontrar em:
http://www.ipv.pt/millenium/millenium27/15.htm

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Pra descontrair um pouco =P

Uns videos muito engraçados do mundo canibal
aehuaiehiuaehuaiehuiaehuiaeiuae









Professor Tradicional x Professor Construtivista

Diz galera!

Enquanto estava passando pelos vídeos relacionados no youtube aos que nós vimos em sala de aula um dia desses, encontrei esse vídeo, uma produção amadora dos alunos do curso de Novas Tecnologias de Educação na Faculdade de Pedagogia de uma Faculdade particular por aí pelo Brasil. =D

Ele tenta demonstrar - de uma maneira um pouco exagerada, eu diria - a diferença entre as metodologias tradicionais e construtivistas, encenando uma aula.

Achei bem interessante e válido compartilhar com vocês esse vídeo.




"Infeliz a nação que precisa de heróis."
Bertolt Brench

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

De que serve a tecnologia se os métodos se mantém?


O vídeo acima mostra que não faz sentido inserir tecnologia na escola se não for utilizada de maneira adequada, sem abandonar as técnicas antigas, como por exemplo as conhecidas técnicas do "decoreba".
É essencial ao aluno e ao professor, ter um amadurecimento sobre tecnologias. Muitos professores ficam receosos de utilizar tecnologias como facilitadora de aprendizagem, apresentam um certo preconceito, medo pelo que é novo. E isso não acontece só com os professores, mas infelizmente com alunos também. Se esse medo continuar dos dois lados, não temos como evoluir!!

Face a face: Paulo freire e Seymour Papert


Assistimos um "bate-papo" memorável e histórico entre o educador e filósofo brasileiro Paulo Freire e o educador e matemático estadunidense Seymour Papert e abaixo encontram-se destacadas as principais ideias e discussões ocorridas no evento, que pode ser assistido no youtube nos links ao final do texto.

Seymour Papert afirma que devemos dar mais consciência às crianças do seu processo de aprendizagem e incentivá-las a participar desse processo.

Segundo Paulo Freire, ainda enfatizamos o lado qualitativo do conhecimento, e isso é um absurdo. Defende e prega o que chama de "pedagogia da pergunta", da curiosidade.

Papert afirma que hoje há um desequilíbrio entre a valorização do ensino e a da aprendizagem. Estamos dando muita importância ao primeiro e esquecendo o resto.
Ele cita alguns dos estágios do processo de aprendizagem do ser humano. Fala sobre o estágio experimental, onde a criança tenta descobrir o mundo com sua capacidade sensorial e determina seu próprio processo de aprendizagem.
Em uma outra fase, a criança passaria a ser ensinada e seu processo de aprendizagem seria determinado pelo "mestre". Entretanto, Papert afirma que os jovens estão cada vez mais burlando essa fase por conta própria, e que isso se dá fundamentalmente por conta do aumento e a facilidade do acesso a informação nessa era tecnológica.
Ele afirma que o papel fundamental da tecnologia junto à educação é contornar essa fase e que lhe parece que num futuro não muito distante, eliminá-la. Ele sugere que o objetivo dos professores deveria ser buscar novas maneiras de lidar com as crianças, aproveitando essas habilidades.

Paulo Freire diz que a crítica feita à escola é válida, porém não concorda com o ponto em que se diz que a escola está desaparecendo, sendo substituída pelas tecnologias. Para ele, a solução não seria acabar com a escola, e sim mudá-la radicalmente de forma que nasça dela uma entidade tão atual quanto a tecnologia.
Ele acredita que devemos tentar consertar os erros cometidos na segunda fase do processo, mas que tais erros não têm natureza didática ou metodológica, mas sim ideológica e política.

Papert e Paulo Freire discordam na questão de se a escola é ou não ruim. Para Papert, a escola segrega os alunos e a sociedade, além de discriminá-los por idade, obrigando-os a seguir um currículo que em sua visão também não é bem aproveitado. Para Paulo Freire, a escola está sendo vista como isso, mas não deveria ser assim. Nós deveríamos descobrir uma alternativa a essa metodologia. Para ele, a escola, em si mesma, não é errada nem ruim, mas ela está.

Para Papert, a continuidade da escola nos moldes como a conhecemos é inconcebível e está fadada a desaparecer. Paulo Freire então diz: "É possível então que eu seja ingênuo, mas eu prefiro tombar na ingenuidade esperançosa de um diapoder mudar, a cruzar os braços hoje na desistência fatalista de que não é possível mudar."

Após, eles discorrem sobre como se daria uma revolução na escola a fim de mudá-la e o que realmente seria essa revolução. Para Paulo Freire, a escola deve ser um órgão social que deve se prontificar minimamente a executar determinadas tarefas, como ele cita, proporcionar o conhecimento do conhecimento já existente e a produção do conhecimento ainda não existente.

Para ele, as tecnologias aceleram indiscutivelmente a apreensão do conhecimento, mas não necessariamente da razão de ser daquele conhecimento, o que seria fundamental e indispensável. O papel da escola deveria, então ser o de despertar a curiosidade e ajudar os alunos a descobrir a razão de ser do conhecimento que eles deveriam adquirir. Talvez a destreza dos jovens em lidar com as tecnologias seja pelo fato de eles terem nascido na era dessas tecnologias, de terem crescido com elas.

Na minha opinião pessoal, concordo com todo o discurso que o Paulo Freire pronunciou. Seymour Papert parecia estar tentando chegar no mesmo ponto que ele, entretanto por outros caminhos, que eu não concordo que sejam os mais aplicáveis às necessidades da sociedade nem dos indivíduos.
Me parece que a preocupação de Papert era tão somente satisfazer as necessidades individuais por conhecimento de cada pessoa, mas apenas os momentâneos. Não parece que conhecimentos profundos requeridos em algumas situações tenham vez de se desenvolverem na metodologia que ele propõe.

Após termos assistido os vídeos, concordamos que a discussão foi engrandecedora e extremamente proveitosa.

Seguem, então, os links para os vídeos:
parte 1 - parte 2 - parte 3 - parte 4 - parte 5 - parte 6 - parte 7



"O homem rico tem comensais ou parasitas, o homem poderoso, cortesãos, o homem de acção, camaradas, que também são amigos"
André Maurois

Skinner - Máquina de Ensinar

"A figura acima sintetiza o modelo instrucionista de ensino mediado pelo computador. Em um primeiro momento, o computador é provido das informações que serão ministradas ao aluno. O processo de transmissão de conteúdos programados se perpetua quando um aluno faz uso do computador e, através dele, recebe o “pacote de informações” previamente programado. O aluno é o espectador para um volume de conhecimentos pré-determinados, pois, na maioria dos softwares , a interação existente entre o discente e o computador limita-se ao fornecimento de respostas a exercícios e a avanços ou retrocessos no conteúdo. Notadamente, um modelo unidirecional, individual e não colaborativo...."

A máquina de ensinar proposta por Skinner funciona de maneira similuar a que está exposta na figura acima. Um conjunto de perguntas é fornecido ao aluno de forma que ele possa respondê-las e imediatamente verificar se sua resposta está ou não correta. Nessa forma de ensino o aluno vai sendo aprendendo o conteúdo da disciplina de maneira individual, nã0-colaborativa ou isolada. Tal aprendizado se torna extremamente superficial uma vez que não permite ao aluno desenvolver e discutir suas idéias com o professor e os outros alunos. O aluno fica "programado" para dar respostas rápidas à perguntas simples. O que ocorre com o uso de tal sistema educativo é uma forma de "adestramento" do aluno, que não tem o seu raciocínio crítico desenvolvido adequadamente.

Escola Virtual




A Escola Virtual é uma forma de ensino e aprendizagem fortemente baseada no uso de tecnologias. O uso de cadernos e anotações é substituído por apresentações de aulas multimídias. O aluno tem ainda a sua disposição uma base de dados com exercícios que podem ser resolvidos a qualquer momento e que mostra o resultado, acertos e erros, de forma imediata. Além disso, o aluno dispõe de um relatório de progresso que permite ter controle sobre a quantidade de horas que ele passou na aula, a porcentagem de acertos entre outras informações. Neste sistema de ensino, o aluno assume ainda maior responsabilidade pela gestão do tempo e local de estudo. Ou seja, é ele que define onde e quando estudar. Dessa forma, a aula é adequada ao ritmo de aprendizagem de cada um. Claramente, tal responsabilidade que é delegada ao aluno sobre seu próprio aprendizado pode acarretar problemas relativos a como e quanto da matéria é assimilada. Por isso, acredito ser importante existir um meio termo no que se refere a uso de tais tecnologias. O uso de tecnologias, como computador e TV, que permitem trazer novas experiencias e informações bem como prender a atenção do aluno, aliado as aulas mais tradicionais, onde o professor de forma presencial expõe abordagens para os temas. Acredito ser importante o relacionamento físico entre os alunos de forma a desenvolver o lado social de cada indivíduo, creio que a escola é um lugar que além do conhecimento, nós aprendemos também a viver em sociedade.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

rap + reggae + Deus = ?

"Como Um Rei Sem Sua Coroa"


"Você é tudo que tenho e tudo que preciso
Todo e cada dia eu rezo para ficar Contigo
Eu quero ficar perto de Você, sim eu estou faminto
Você é água para minha alma, quando ela está sedenta
Sem Você, não existe eu
Você é o ar que eu respiro
As vezes o mundo escurece e eu não consigo ver
Com isso, demônios me rodeiam tentando me trazer negatividade
Mas eu acredito, sim eu acredito, eu disse: Eu acredito! ... "

Já imaginou a letra acima sendo cantada por um jovem rapper judeu ortodoxo ?
Para os que não conheçem, ele se chama Matisyahu, é nascido em NY - EUA, e é cantor e compositor de músicas com letras profundamente religiosas. Letras com uma beleza e profundidade singulares. Não importa sua religião, a letra é sobre Deus.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Textos sobre Informática na Educação

Olá, pessoal.

Passei um tempinho olhando uns textos na internet falando sobre a Informática na Educação. Encontrei alguns interessantes e gostaria de compartilhar com vocês.

Seguem os links abaixo:

A Informática aplicada na Educação - Por Geraldo Magela da Silva
Informática na Educação - Por Luis Antonio de Morais
Tecnologias na Educação - Por Lucia Helena Pazzini de Souza

Um forte abraço.


"Vivemos num mundo em que é mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito."
Albert Einstein